segunda-feira, 7 de setembro de 2009


Pavilhão de Xangai feito de caixas de CDs que não foram vendidos
Há uns tempos atrás, Guy Hands, o director executivo da empresa de fundos de investimento Terra Firma e patrão da EMI, confidenciou que mais de um milhão de cópias do álbum Rudebox de Robbie Williams que nunca chegaram a ser vendidas seriam enviadas para a China para serem destruídas e usadas para pavimentação das estradas e iluminação das ruas.
Pois bem, parece mesmo que a China é o armazém de CDs descartados do mundo. Os arquitectos do Atelier Feichang Jianzhu tiveram a ideia de usar tubos de plástico feitos de caixas de CDs usadas na construção do Pavilhão Empresarial de Xangai, um dos ex-libris da Exposição Mundial de Xangai de 2010.
A estrutura exterior do Pavilhão é composta de tubos de plástico reciclados feitos de policarbonato transparente. No final da exposição, estes tubos poderão ser novamente reciclados. Acopladas à estrutura exterior do edifício estarão também luzes LED multicoloridas que serão controladas por computador para alterar a aparência em poucos segundos apenas através da manipulação de um software.
Não se esclareceu qual a proveniência destas caixas de CDs, mas é provável que tenham mesmo origem em Xangai. Isto porque a cidade produz por ano cerca de 30 milhões de CDs que acabam por não serem vendidos, sendo que apenas 25% destes são reclamados pelos fabricantes de forma a serem reciclados. Aqui está uma forma interessante de reutilizar aquilo que é puro desperdício (suporte físico para música que ninguém quer ouvir) e transformá-lo num verdadeiro objeto artístico capaz de encantar multidões.




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