Na Coreia do Sul, onde é costume tirar os sapatos antes de entrar em casas, restaurantes ou agências funerárias, um problema se tornou comum: as pessoas vão embora com os sapatos de outras, seja por engano ou, às vezes, intencionalmente.
Mas o detetive Kim Jeong-gu ficou de queixo caído recentemente, quando abriu o armazém de um ex-presidiário em Seul e encontrou 170 caixotes de frutas contendo 1.700 pares de sapatos de grife, organizados por tamanho e marca, e todos teriam sido roubados. "O furto de sapatos não é raro aqui", disse o detetive Kim, 28. "Mas este nos surpreendeu."
Mas o detetive Kim Jeong-gu ficou de queixo caído recentemente, quando abriu o armazém de um ex-presidiário em Seul e encontrou 170 caixotes de frutas contendo 1.700 pares de sapatos de grife, organizados por tamanho e marca, e todos teriam sido roubados. "O furto de sapatos não é raro aqui", disse o detetive Kim, 28. "Mas este nos surpreendeu."
O suspeito de 59 anos, um ex-condenado identificado só pelo sobrenome, Park, era um antigo vendedor de sapatos usados que fora condenado duas vezes nos últimos cinco anos por furto de calçados e atuava perto de agências funerárias, disse a polícia.
Ligadas aos grandes hospitais, essas agências têm de 20 a 40 salas onde as famílias enlutadas recebem os amigos e parentes, que se ajoelham no chão para demonstrar respeito pelo falecido. Eles geralmente chegam com seus melhores sapatos e costumam deixá-los do lado de fora. Permanecem ali por algum tempo, comendo, bebendo e conversando com os parentes que vieram para o serviço fúnebre.
Park, hoje preso, não pôde dar declarações. Registros policiais mostram que ele foi condenado a um ano e meio de prisão em 2005 por furto de sapatos, mas a sentença foi suspensa. Em 2008, quando o prenderam novamente, foi encontrado com 1.200 pares de sapatos. Ele ficou com a maior parte deles, porque a polícia não pôde provar que eram todos roubados.
Ligadas aos grandes hospitais, essas agências têm de 20 a 40 salas onde as famílias enlutadas recebem os amigos e parentes, que se ajoelham no chão para demonstrar respeito pelo falecido. Eles geralmente chegam com seus melhores sapatos e costumam deixá-los do lado de fora. Permanecem ali por algum tempo, comendo, bebendo e conversando com os parentes que vieram para o serviço fúnebre.
Park, hoje preso, não pôde dar declarações. Registros policiais mostram que ele foi condenado a um ano e meio de prisão em 2005 por furto de sapatos, mas a sentença foi suspensa. Em 2008, quando o prenderam novamente, foi encontrado com 1.200 pares de sapatos. Ele ficou com a maior parte deles, porque a polícia não pôde provar que eram todos roubados.
Desta vez, para devolver os 1.700 pares, a polícia decidiu por uma "solução Cinderela": pessoas roubadas poderiam provar os sapatos e ficar com os que lhes servissem.
Quando embriagadas, muitas pessoas que levam os sapatos de outras por engano não se dão o trabalho de devolvê-los, disse Cho Chang-hyun, 53, dono de um restaurante em Seul. "Isso acontece com frequência aqui", ele disse. "Os clientes que perdem seus sapatos pedem um preço excessivo de indenização. Faz parte da atividade negociar um acordo. O pior são os clientes que vêm com tênis sujos e depois alegam que perderam sapatos de couro caros."
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