"Super Girl", versão chinesa do programa "Ídolos", vai sair da TV, apesar de ter atraído 400 milhões de telespectadores em seu auge. Autoridades consideraram o programa subversivo demais, porque o sistema de votos do público guarda semelhança demais com a democracia. Li Hao, vice-editor da Hunan Satellite TV, que transmitia o programa, teria declarado que as mudanças se devem a medidas da AERCT (Administração Estatal de Rádio, Cinema e Televisão). Não foi a primeira vez que "Super Girl" atraiu críticas dos reguladores. O programa, lançado em 2004, foi suspenso uma vez, criticado repetidamente e tachado por autoridades de "profano" e "não saudável". A mídia estatal disse que a AERCT está punindo a emissora porque "Super Girl" excedeu seu horário em várias ocasiões. Mas as mudanças ocorrem após meses de pressão à Hunan TV. A visão geral é que se trata de censura. Em maio, Ouyang Changlin, diretor e secretário do Partido Comunista da Hunan Broadcasting System, a empresa-mãe da emissora de TV, disse ao "Financial Times" que estava revendo sua programação para atender a novos pedidos da censura. A mídia estatal disse no fim de semana que a partir de 2012 "Super Girl" e programas de talento semelhantes não serão mais transmitidos.
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