Um soldado norte-coreano desertou neste sábado (6) em
direção à Coreia do Sul após ter disparado contra dois superiores, informou o
Estado-Maior Conjunto (JCS) sul-coreano.
O soldado do regime comunista atravessou a zona
desmilitarizada que separa os dois países, alcançou o posto de vigilância
fronteiriço e expressou aos sul-coreanos o desejo de desertar, detalhou o JCS
em comunicado publicado pela agência "Yonhap".
Os guardas então escoltaram o norte-coreano, que lhes
informou que matara tanto o seu chefe de pelotão como o seu superior de
esquadrão.
Após o incidente, o Exército sul-coreano aumentou a
vigilância na zona, embora por enquanto não haja sinais indicando movimentos
incomuns na Coreia do Norte.
As deserções através da zona desmilitarizada entre as duas
Coreias são muito pouco frequentes devido à forte vigilância nos dois lados.
A Coreia do Sul estima ter recebido 366 refugiados políticos
ou dissidentes do regime norte-coreano entre janeiro e março deste ano, o que
representa uma redução de mais de um terço frente aos 566 que chegaram ao país
no mesmo período de 2011.
Segundo ONGs sul-coreanas, essa diminuição responde em parte
a uma maior repressão contra os desertores e dissidentes desde a chegada de Kim
Jong-un ao poder.
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