Durante a festa da chegada do Ano-Novo chinês, ontem, a população
respeitou o pedido do governo de reduzir o uso de fogos de artifício
-mais uma medida para tentar diminuir os níveis de poluição na capital,
Pequim.
Em parte, o pedido foi respeitado porque o governo já havia tomado
algumas medidas preventivas nos dias anteriores, reduzindo o número de
vendedores de fogos de artifícios licenciados e a quantidade desse tipo
de produto disponível à venda.
Os fogos foram disparados por menos tempo e em menor quantidade: na
noite de sábado, começaram a ser soltos mais tarde que o habitual, e,
ontem, cessaram mais cedo.
Soltar fogos de artifício faz parte das tradicionais celebrações que
marcam a chegada do Ano-Novo chinês, o primeiro dia do feriado mais
importante do país.
Para tentar diminuir os níveis de poluição, a Prefeitura de Pequim já
havia interditado, em janeiro, mais de cem fábricas e reduzido a queima
de carvão. Também ficou estabelecido que haveria restrição do número de
veículos nas ruas em dias de níveis alarmantes de poluição.
Os índices de contaminação estão tão altos que, há um mês, o governo de
Pequim chegou a pedir para que as pessoas permanecessem em suas casas
para evitar os efeitos da poluição. Por pelo menos dois dias, ela foi
considerada "severamente prejudicial e perigosa", mantendo os piores
níveis em uma década.
O problema chegou a afetar até o tráfego aéreo. Fortes nevoeiros que
atingiram o leste do país provocaram o cancelamento de vários voos.
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