domingo, 9 de novembro de 2014


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Deputados do Irã encaminharam um projeto de lei no qual propõem tornar crime manter cães como animais de estimação ou caminhadas em público com os bichos. Os infratores estariam sujeitos a 74 chicotadas ou uma multa.
De acordo com o jornal iraniano "Shargh" desta quinta (6), 32 membros do parlamento --a maioria da ala conservadora do país-- apresentaram a proposta para votação no Legislativo.
Se o o Majlis (parlamento iraniano) aprovar o projeto, a multa estipulada seria de um a 10 milhões de tomans --unidade de medida monetária do Irã, equivalente a 10 rials, a moeda do país. Isso corresponde a cerca de R$ 9,5 mil.
"Andar a pé e brincar com animais, como cães e macacos ao ar livre e em locais públicos são prejudiciais para a saúde e a paz de outras pessoas, especialmente crianças e mulheres, e são contra a nossa cultura islâmica", diz o projeto de lei. Forças policiais iranianas, caçadores licenciados, agricultores e pastores estão isentos da punição, de acordo com a proposta.
De acordo com o costume islâmico, os cães são considerados animais impuros. A chamada polícia da moralidade do Irã, que atua em locais públicos, reprime os donos de cães, alertando os donos ou ameaçando confiscar os animais. Mas a tendência de cuidar de cachorros têm crescido no país, sobretudo entre as classes média e alta urbanas em grandes cidades. A ala conservadora do país tem se mostrado preocupada com o hábito, interpretado como um avanço da "invasão cultural" do Ocidente.

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