Um novo filme de Bollywood despertou atenção aos costumes sexuais em processo de mudança na Índia, abalando o público conservador ao exibir filmagens com câmera escondida e pressionando os limites da censura no país.
"Love Sex aur Dhokha" (Amor Sexo e Traição) é o mais recente de uma série de lançamentos de vanguarda que desfaz décadas de inibição na indústria cinematográfica indiana e muda dramaticamente a fórmula tradicional de romances com cenas musicais e dança, e sagas violentas de vingança.
O filme, que estreou nos cinemas indianos na semana passada em classificação adulta, gerou controvérsias com as imagens embaçadas de uma mulher nua e sequências voyeuristas em seus trailers.
O diretor Dibakar Banerjee diz que "Love Sex aur Dhokha" é mais sobre as mudanças de atitudes do que sobre sexo.
Ele diz que o filme explora a falta de privacidade no mundo moderno -- onde telefones celulares podem capturar, e divulgar, momentos íntimos.
"O que minha câmera está fazendo é registrar uma história que está mudando diante da câmera", diz Banergee. "Antes, sexo ficava entre quatro paredes mas agora isso está mudando."
Uma década atrás, quando um casal tímido estava para se beijar em cena, a câmera deslizava para duas flores interagindo levemente ou pássaros se bicando. O público indiano simplesmente assumiam que o casal haviam realizado o ato.
Nesse sentido, o filme de Banerjee, com diversos atores desconhecidos, abriu novos caminhos com uma cena extensa de sexo que não conseguiu escapar completamente da censura.
Mas é o uso de câmeras não-convencionais -- câmeras escondidas, câmeras de mão, câmeras de segurança em supermercados e mesmo as subaquáticas -- que parece ter conquistado os críticos e gerou comparações com os sucessos de Hollywood como "Atividade Paranormal" e "As Bruxas de Blair".
A história é contada do ponto de vista da câmera, fazendo dela quase um personagem no roteiro que intercala três histórias -- um estudante que se apaixona com a atriz protagonista do filme, um lojista que pega um funcionário em um escândalo de SMS e uma operação para flagrar um astro de rock.
"O filme efetivamente expõe a flacidez da barriga que aparece em meio a esse perturbador preconceito na Índia central", disse o crítico Mayank Shekhar no jornal Hindustan Times.
Apesar de os críticos concordarem que "Love Sex aur Dhokha" marca um grande salto na Índia conservadora, será necessário mais do que alguns filmes para mudar a mentalidade.
Quando o diretor Banerjee falou com sua mãe sobre o projeto, ela não repetiu o nome do filme porque não queria usar a palavra "sexo".
"Love Sex aur Dhokha" (Amor Sexo e Traição) é o mais recente de uma série de lançamentos de vanguarda que desfaz décadas de inibição na indústria cinematográfica indiana e muda dramaticamente a fórmula tradicional de romances com cenas musicais e dança, e sagas violentas de vingança.
O filme, que estreou nos cinemas indianos na semana passada em classificação adulta, gerou controvérsias com as imagens embaçadas de uma mulher nua e sequências voyeuristas em seus trailers.
O diretor Dibakar Banerjee diz que "Love Sex aur Dhokha" é mais sobre as mudanças de atitudes do que sobre sexo.
Ele diz que o filme explora a falta de privacidade no mundo moderno -- onde telefones celulares podem capturar, e divulgar, momentos íntimos.
"O que minha câmera está fazendo é registrar uma história que está mudando diante da câmera", diz Banergee. "Antes, sexo ficava entre quatro paredes mas agora isso está mudando."
Uma década atrás, quando um casal tímido estava para se beijar em cena, a câmera deslizava para duas flores interagindo levemente ou pássaros se bicando. O público indiano simplesmente assumiam que o casal haviam realizado o ato.
Nesse sentido, o filme de Banerjee, com diversos atores desconhecidos, abriu novos caminhos com uma cena extensa de sexo que não conseguiu escapar completamente da censura.
Mas é o uso de câmeras não-convencionais -- câmeras escondidas, câmeras de mão, câmeras de segurança em supermercados e mesmo as subaquáticas -- que parece ter conquistado os críticos e gerou comparações com os sucessos de Hollywood como "Atividade Paranormal" e "As Bruxas de Blair".
A história é contada do ponto de vista da câmera, fazendo dela quase um personagem no roteiro que intercala três histórias -- um estudante que se apaixona com a atriz protagonista do filme, um lojista que pega um funcionário em um escândalo de SMS e uma operação para flagrar um astro de rock.
"O filme efetivamente expõe a flacidez da barriga que aparece em meio a esse perturbador preconceito na Índia central", disse o crítico Mayank Shekhar no jornal Hindustan Times.
Apesar de os críticos concordarem que "Love Sex aur Dhokha" marca um grande salto na Índia conservadora, será necessário mais do que alguns filmes para mudar a mentalidade.
Quando o diretor Banerjee falou com sua mãe sobre o projeto, ela não repetiu o nome do filme porque não queria usar a palavra "sexo".
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