O governo israelense anunciou ontem a retirada do "ThirdIntifada", aplicativo de iPhone que faria propaganda do levante palestino contrário à ocupação israelense.
Na terça passada, a Apple havia recebido pedido de Yuli-Yoel Edelstein, ministro de Relações Públicas, para excluir o programa, disponibilizado em língua árabe.
"Está claro que este aplicativo é anti-sionista", disse.
A busca por "ThirdIntifada" na loja iTunes, ontem, não mostrava resultados. Na quarta-feira, era possível fazer seu download no Brasil.
A Apple justificou a exclusão por considerar que o aplicativo era "ofensivo a um grande número de pessoas".
O ThirdIntifada trazia notícias e editoriais, anunciando protestos e divulgando vídeos e canções palestinas.
O jornal "Haaretz", de Israel, afirma que o aplicativo foi produzido em Dubai e que foi lançado em 15 de junho.
Segundo Edelstein, os responsáveis pelo software são os mesmos que abriram página similar no Facebook há três meses. Após lobby de Israel, o fundador Mark Zuckerberg pediu sua remoção.
No anúncio de ontem, Edelstein afirmava que a Apple, assim como o Facebook, "provou que compartilha valores que se opõem ao incitamento de violência e terror".
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