segunda-feira, 31 de maio de 2010

Danza - seminarios y funciones internacionales / 2010
IUNA PRESENTA
IV JORNADAS DE INVESTIGACIÓN
Nuevas Dramaturgias y Estéticas del Movimiento
SEMINARIOS INTERNACIONALES
En el marco de la cuarta edición de las Jornadas de investigación, podrán verse cuatro piezas de jerarquía internacional.
en077
LAS IMÁGENES DEL CUERPO EN JAPÓN: CORTO-CIRCUITO DE LAS IDENTIDADES
Lic. Christine Greiner
El objetivo del seminario es presentar una breve historia de las artes del cuerpo en Japón, demostrando cómo la noción de “identidad nacional” fue diluyéndose gradualmente a partir de procesos de contaminación cultural con el Occidente y de reinvenciones sucesivas de la propia tradición nipona.
Christine Greiner es profesora del Departamento de Lenguajes del Cuerpo de la Pontificia Universidad Católica de San Pablo, donde coordina el Centro de Estudios Orientales y dicta los cursos de “Comunicación de las Artes del Cuerpo” y el Programa “Estudios de Postgrados en Comunicación y Semiótica”. Dirige la colección de libros “Lecturas del Cuerpo” de la editorial Annablume y es autora los libros: Butô, um pensamento em evolução (1998), Teatro Nô e o Ocidente (2000) y O Corpo, pistas para estudios interdisciplinarios (2005), además de otros artículos publicados en Brasil y en el exterior. Fue profesora e investigadora visitante en diversas instituciones como la Universidad de Tokyo, el centro Nichibunken de Kyoto, el Departamento de Danza de Paris 8 y el Departamento de Performance Studies del Tisch School of Arts.
Agenda
2 de junio Los principios de la tradición
3 de junio Colapso epistemológico de los nuevos cuerpos políticos
4 de junio Los cuerpos de la generación “otaku”
5 de junio Los japonismos del Siglo XXI y la metamorfosis del legado histórico en Occidente
Horario: del 2 al 4 de junio de 14 a 17. Sábado 5 de junio de 10 a 13
Sede: Centro Cultural de la Cooperación. Sala “Meyer Dubrovsky”
Costo: Docentes, alumnos y egresados del IUNA/CCC/CCRRR: $100
Público en general: $ 130
Equipo de Antropología del cuerpo invita al Ciclo de Difusión de Investigaciones:
Transmutaciones de los cuerpos en escena: reflexiones sobre la Danza Butoh.
Disertantes Christine Greiner (PUC San Pablo), Amalia Sato (Revista Tokonoma) y Patricia Aschieri (UBA)
2 de junio 18:30, aula 127 de la Facultad de Filosofía y Letras, Puán 470, Cdad. de Buenos Aires.
Organiza
Proyecto de investigación (PRI-03-09-11) "La presencia de prácticas de tradición cultural oriental en el proceso de aprendizaje de técnicas de actuación". Integrante del Equipo de Antropología del cuerpo y la performance (Instituto de Ciencias Antropológicas), y de la Cátedra Teoría General del Movimiento (Departamento de Artes), Facultad de Filosofía y Letras, Universidad de Buenos Aires.

sábado, 29 de maio de 2010


A Experiência do Cinema Japonês no Bairro da Liberdade

Alexandre Kishimoto

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O último mistério de Xangai, que inclui prateleiras deslizantes, passagens secretas e produtos de contrabando, é este: por que todos os DVDs e CDs populares desapareceram recentemente das lojas da cidade?
Mas é um mistério facilmente solucionado. Na China, os embaraços geralmente são escondidos quando se recebem visitas, e foi o que aconteceu com o grande estoque de DVDs e CDs falsificados enquanto Xangai se preparava para a Feira Universal, cuja expectativa é atrair cerca de 70 milhões de visitantes. Algumas semanas atrás, inspetores do governo vasculharam a cidade e ordenaram que as lojas que vendem música e filmes piratas escondessem seus produtos ilegais durante a feira, uma extravagância de seis meses que foi inaugurada em 1° de maio.
Mas os donos das lojas encontraram uma nova maneira de obedecer -simplesmente cortaram suas lojas ao meio.
Em uma notável exibição de uniformidade, quase todas as lojas de DVDs no centro de Xangai construíram uma divisória que organiza o espaço em duas seções: uma que vende DVDs legais (muitas vezes filmes que ninguém está interessado em comprar) e outra oculta, que oferece os títulos ilegais que todos desejam -sucessos de Hollywood como "Avatar" (por US$ 1) e "Alice no País das Maravilhas", de Tim Burton, e até o último CD de Lady Gaga, "The Fame".
As lojas, frequentadas até por clientes americanos e europeus, são muito bem iluminadas, com prateleiras bem arranjadas.
Especialistas em direitos de propriedade intelectual se dizem revoltados com o que parece ser uma repressão fingida. E a Associação de Cinema dos EUA, que representa alguns dos maiores estúdios de Hollywood, considera a situação perturbadora.
"Embora várias autoridades chinesas tenham feito declarações de apoio à proteção da propriedade intelectual e ao combate à pirataria, seu discurso não foi seguido por ações suficientes", disse Mike Ellis, presidente da divisão Ásia-Pacífico, em resposta à pergunta de um repórter. Mas as autoridades locais insistem em que a recente repressão foi eficaz. Desde março, mais de 3.000 lojas teriam sido fechadas por vender música e filmes piratas, segundo informam. Elas também negam ter encorajado os lojistas a construir salas secretas.
"Isso é impossível", diz Zhou Weimin, diretor da equipe de fiscalização do mercado cultural da cidade. "Nenhum inspetor pode dizer isso ao operador da loja. Essa sugestão é ilegal."
Zhou admitiu que "algumas lojas adotaram uma maneira mais encoberta de conduzir seus negócios", mas disse que isso não é um fenômeno novo e que não conseguiriam se livrar dele.
Já os funcionários das lojas de DVDs parecem tão divididos quanto as lojas. Quando perguntados sobre o que está acontecendo, os vendedores da Even Better Than Movie World (do outro lado da rua de sua rival, Movie World) prontamente admitiram para um visitante que foram instruídos a esconder os produtos ilegais e que os fiscais fingiriam não perceber a operação das salas clandestinas.
Depois de alguns meses, disseram eles, a parede cairá, e a loja continuará vendendo abertamente DVDs piratas.
Porém, mais tarde, quando o visitante voltou, identificou-se como jornalista e fez a mesma pergunta, os vendedores fingiram que não havia sala secreta.
"Não sei sobre a existência dessa salinha", disse uma vendedora da Movie World. Pressionada, ela disse: "Eu não sou a chefe".
Douglas Clark, advogado especializado em direitos de propriedade intelectual com escritório em Xangai, disse que a falsificação ali é generalizada. Segundo ele, a sofisticação do sistema e sua natureza pública são perturbadores. "Não são operações escondidas", disse Clark por telefone. O único motivo pelo qual "esses sujeitos conseguem se safar é porque têm proteção", agregou.
Existe um fato novo que poderá pelo menos reduzir a venda de DVDs falsificados. Muitos jovens dizem que a busca por música e filmes piratas se transferiu na internet para muitos sites que oferecem downloads grátis.
"Eu nem compro mais DVDs", disse Qi Wen, um agente de viagens de 24 anos. "Geralmente assisto aos filmes on-line ou os baixo para o meu computador; é rápido e simples."
A alga marinha que envolve o sushi pode ser igualmente saborosa para um japonês ou um ocidental. Mas o nipônico vai retirar muito mais nutrição dela do que qualquer outro ser humano. Centenas de anos de consumo de algas marinhas alteraram o organismo dos japoneses a ponto de facilitar a digestão desse ingrediente.
As responsáveis foram agora identificadas por uma equipe de pesquisadores na França: bactérias do intestino que adquiriram genes comuns em suas primas que vivem nos oceanos. Os genes são a receita para a produção de enzimas que facilitam a digestão das algas pelas bactérias -no mar ou na barriga de um japonês.
Os trilhões de bactérias presentes no intestino são os amigos mais próximos e mais úteis dos seres humanos. Como lembra o grupo de Mirjam Czjzek, da Universidade de Paris 6, em um artigo na edição de hoje da revista científica "Nature", esses micróbios suprem seus hospedeiros com energia ao usar enzimas que estes não fabricam para quebrar alimentos.
Bactérias intestinais e humanos têm evoluído juntos, em benefício mútuo. Uma estratégia de sucesso no ecossistema do intestino é se tornar proficiente em usar os nutrientes que o hospedeiro consome.
Foi o que fez uma bactéria "esperta", a Bacteroides plebeius. Ela adquiriu genes para digerir as algas marinhas do gênero Porphyra. Nenhuma outra bactéria do mesmo gênero consegue fazer isso.
Os cientistas concluíram que a Bacteroides plebeius obteve os genes por "transferência lateral" -o empréstimo um trecho de DNA adquirido diretamente- de bactérias marinhas presentes nas algas.
O resultado é um elegante exemplo da importância de hábitos culturais na evolução biológica. As bactérias se adaptaram ao ambiente intestinal repleto de uma fonte nova de alimento. E tinha que ser no Japão. Registros indicam que as algas já eram usadas ali no século 8º. E o japonês de hoje consome 14 gramas de algas por dia, um recorde mundial.


MOTHER SUPERIOR JUMP THE GUN

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Realização do XXI Encontro Nacional de Professores Universitários de Língua, Literatura e Cultura Japonesa (ENPULLCJ) e do VIII Congresso Internacional de Estudos Japoneses no Brasil (CIEJB) na Universidade de Brasília (UnB) nos dias 26 e 27 de agosto de 2010.
O tema deste ano é “Estudos Japoneses: crises, desafios, novos paradigmas”, sugerindo uma reflexão sobre o momento atual do mundo, que é de crise, de transformação, de desafio, de busca de novas alternativas.
A programação do evento será composta de conferências, painéis de discussão, sessões de comunicações de pesquisa, sessão de pôsteres, atividade cultural e oficina, entre outros.
Conheça a programação provisória no site: www.enpullcj.com/programacao
Inscrições
Até 31/05/2010 com desconto: R$75,00 (Estudante R$25,00)
Até 26-27/08/2010: R$90,00 (Estudante R$40,00)
Inscrições pelo site: www.enpullcj.com/inscricoes
XXI Encontro Nacional de Professores Universitários de Língua, Literatura e Cultura Japonesa (ENPULLCJ)
VIII Congresso Internacional de Estudos Japoneses no Brasil (CIEJB)
Dias 26 e 27 de agosto de 2010
Universidade de Brasília, Prédio da FINATEC
Mais informações: 8ciejb@gmail.com

quinta-feira, 13 de maio de 2010

ENCONTROS DO CEO

21/05, SALA 500C, 13:00

IMPACTO DO CINEMA JAPONÊS NO OCIDENTE

A Fundação Japão em São Paulo tem seu foco no cinema. Nos dias 26, 27 e 28 de maio de 2010, das 15h às 17h30, a mestre em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP e pesquisadora Marcela Silvia Canizo ministra o curso “De Rashomon à A Partida. Um percurso pelo sucesso do cinema japonês no Ocidente”, gratuitamente, no Espaço Cultural da instituição.
Dividido em três módulos distintos, o evento tem como proposta analisar alguns filmes selecionados e revisar seu contexto tanto na produção no Japão quanto na recepção no ocidente, observando as características deste fenômeno no Brasil. O antropólogo e integrante do Grupo de Antropologia Visual (GRAVI) da Universidade de São Paulo, Alexandre Kishimoto, participa do primeiro encontro e fala sobre "Exibição e recepção dos filmes japoneses nos cinemas da Liberdade".
O primeiro encontro é dedicado a produção dos anos 50; o segundo aos anos 60 e 70 e o terceiro, dos anos 80 até os dias atuais.
“Rashomon”, “Os sete samurais”, e “Era uma vez em Tóquio” são alguns dos filmes analisados no evento. Eles foram escolhidos como alguns dos melhores filmes de todos os tempos por diretores e críticos de cinema, a pedido da revista britânica Sight & Sound, em 2002.
Influência mundial
Desde a premiação de Rashomon com o Oscar ao melhor filme estrangeiro, e ao melhor filme no Festival de Veneza, em 1950, a recepção da produção cinematográfica japonesa pelo público ocidental passou por diversos momentos, acompanhando as tendências da teoria e a crítica cinematográfica, assim como os acontecimentos sociais e políticos mundiais. Cada época recebeu os filmes japoneses com entusiasmo, e muitas vezes serviram de inspiração a diversos “remakes”.
No século XXI, após o reconhecimento da produção nipônica, por sua história e sua influência, o animê e o cinema de terror atraem um grande público juvenil, incentivando os pesquisadores e fãs da tradicional “sétima arte”, através da emergência de um campo de estudos sobre o cinema mundial, o “World cinema”.
No Brasil, o cenário tem características interessantes, já que os espectadores tiveram acesso à salas exclusivas, entre 1953 e 1988, como os cinemas Niterói, Tokio, Jóia, e Nippon, na Liberdade, em São Paulo.
Marcela Silvia Canizo é argentina, mas residente no Brasil desde 2002. É Mestre em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), 2004-2006. Realizou projeto de pesquisa “Orientalismos no cinema ocidental” sob orientação da profa. Dra. Christine Greiner. Licenciada em Artes pela Universidade de Buenos Aires (UBA), Buenos Aires, 1985-1990.
Pesquisadora free-lance do Centro de Estudos Orientais – PUC SP e realizou diversas atividades culturais em 2008, ano das Comemorações do Centenário da Imigração Japonesa no Brasil, como a “Mostra de Cinema Japonês - 100 Anos de Japão no Brasil”, no CCBB-SP; a palestra “Luzes e sombras no cinema” no Ciclo de Palestras Meu Japão Brasileiro, na Caixa Econômica Federal – SP; palestra “O quimono no cinema” no ACCIJB, no Centro de Exposições Anhembi e curadoria audiovisual da exibição, junto com o Prof. Dr. Almir Almas, no evento “Tokiogaqui”, no SESC Paulista.
Alexandre Kishimoto é antropólogo, integrante do Grupo de Antropologia Visual (GRAVI) da Universidade de São Paulo. Concluiu e defendeu recentemente, junto ao Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da USP, uma dissertação de mestrado intitulada “A experiência do cinema japonês no bairro da Liberdade".
Programa
Encontro 1
- A década dos 50 na produção cinematográfica japonesa. A época de glória dos estudos cinematográficos. O gênero histórico. O cinema e política de Ocupação. Os filmes estrangeiros voltam ao Japão. O cenário brasileiro. Criação do cinema Niterói no Bairro de Liberdade. Os grandes festivais descobrem o cinema japonês.
Participação especial de Alexandre Kishimoto.
Filmes escolhidos:
“Rashomon”, de Akira Kurosawa (Rashomon; 1950; Festival de Veneza 1951 - Leão de Ouro; indicado ao Oscar 1953 – Direção de Arte; Blue Ribbon 1951 – Melhor Filme; National Board of Review 1951 – Direção)
“O Portal do Inferno”, de Teinosuke Kinugasa (Jigokumon; 1953; Festival de Cannes 1954 – Grande Prêmio; Oscar Honorário e Oscar Figurino 1955)
“Contos da Lua Vaga”, de Kenji Mizoguchi (Ugetsu monogatari; 1953; Festival de Veneza 1953 – Leão de Prata; indicado ao Oscar 1956 – Figurino)
“Os Amantes Crucificados”, de Kenji Mizoguchi (Chikamatsu monogatari; 1954; Blue Ribbon; – Festival de Cannes 1955 - indicado à Palma de Ouro)
Encontro 2
- A década dos 60 e 70 na produção cinematográfica japonesa. A criação do ATG. As produtoras independentes. A crítica do Cahiers do Cinemá. A crítica do “estilo japonês”: Burch e o olhar distante, Schrader e o cinema transcendental. O olhar humanista. O cinema de autor.
Filmes escolhidos:
“Yojimbo – O Guarda Costas”, de Akira Kurosawa (Yojimbo; 1961; Festival de Veneza 1961 - Volpi Cup Ator/Toshiro Mifune ; Kinema Jumpo 1962– Ator/Toshiro Mifune; Blue Ribbon 1962 – Ator/Toshiro Mifune; indicado ao Oscar 1962– Figurino)
“Harakiri”, de Masaki Kobayashi (Seppuku; 1962; Festival de Cannes 1963 - Prêmio Especial do Juri; Blue Ribbon 1963 – Ator/Tatsuya Nakadai; Kinema Jumpo 1963 – Ator/Tatsuya Nakadai; Mainichi Film Concours 1963; Festival de Cannes 1963 - indicado à Palma de Ouro)
“Kwaidan – As Quatro Faces do Medo”, de Masaki Kobayashi (Kaidan; 1964; Festival de Cannes 1965 – Prêmio Especial do Juri; Kinema Jumpo 1965 – Filme; Mainichi Film Concours 1966; Santi Jordi 1968 – Filme Estrangeiro; Festival de Cannes 1965 – indicado à Palma de Ouro; Oscar 1966 – indicado para Melhor Filme Estrangeiro)
“A Mulher de Areia”, de Hiroshi Teshigahara (Suna no onna; 1964; Festival de Cannes 1964 – Prêmio Especial do Juri; Blu Ribbon 1965 – Direção/Filme; Kinema Jumpo 1965– Filme/Direção; Mainichi Film Concours 1965; Festival de Cannes 1964 - indicado à Palma de Ouro ; Oscar 1965 – indicado para Melhor Filme Estrangeiro; indicado ao Oscar 1966 – indicado para Melhor Direção)
“Final de Verão”, de Yazujiro Ozu (Kohayagawake no aki; 1962; Festival de Berlim 1962 – indicado ao Leão de Ouro; Mainichi Film Concours 1962 – atriz coadjuvante/ Michiyo Aratama)
“Eros + Massacre”, de Yoshishige Yoshida (Erosu purasu gyakusatsu; 1969)
“Duplo Suicídio em Amijima”, de Masahiro Shinoda (Shinju ten no amijima; 1969;Kinema Junpo Awards 1970 – atriz/Shima Iwashita, diretor/Masahiro Shinoda, filme; Mainichi Film Concours 1970 – atriz/Shima Iwashita, filme, música/Hideo Nishizaki.
“Dersu Uzala”, de Akira Kurosawa (Dersu Uzala; 1975; Oscar 1976 – melhor filme estrangeiro; Cinema Writers Circle Awards, Spain 1977 – melhor filme experimental e de arte; Moscow International Film Festival 1975 - FIPRESCI Prize, Golden Prize; Italian National Syndicate of Film Journalists 1977 – melhor diretor de filme estrangeiro; French Syndicate of Cinema Critics 1978 – melhor filme estrangeiro; David di Donatello Awards 1977 – melhor diretor de filme estrangeiro)
“O Império dos Sentidos”, de Nagisha Oshima (Ai no corrida; 1976; British Film Institute Awards 1976 - Sutherland Trophy; Hochi Film Awards 1976 – ator/Tatsuya Fuji)
Encontro 3
- Dos anos oitenta até o cenário atual. Retomada da produção. Globalização. Os gêneros revisitados. O cinema mundial no campo de novos estudos. Os prêmios continuam, e as “remakes” de filmes japoneses se multiplicam.
Filmes escolhidos:
“A balada de Narayama”, de Shohei Imamura (Narayama bushiko; 1983; Festival de Cannes 1983 – Palma de Ouro; Academia Japonesa de Cinema 1984 – filme, ator/Ken Ogata, som; Blue Ribbon Awards 1984 – ator/Ken Ogata, Mainichi Film Concours 1984 );
“A Promessa”, de Yoshishige Yoshida (Ningen no yakusoku; 1986, Mainichi Film Concours 1987 – atriz coadjuvante/Sachiko Murase, produção cinematográfica; San Sebastián International Film Festival 1986)
“O Ferrão da Morte”, de Kohei Oguri (Shi no toge; 1990; Festival de Cannes 1990– prêmio FIPRESCI, Grande Prêmio do Júri/ Kohei Oguri; Hochi Film Awards 1990 – atriz/Keiko Matsuzaka; Kinema Junpo Awards 1991 – ator/Ittoku Kishibe, atriz/Keiko Matsuzaka)
“A Enguia”, de Shohei Imamura (Unagi; 1997; Festival de Cannes 1997 – Palma de Ouro; Camerimage 1997 – indicado para Golden Frog; Independent Spirit Awards 1999 – indicado para melhor filme estrangeiro)
“Hana-bi”, de Takeshi Kitano (Hanabi; 1997; Argentinean Film Critics Association Awards 2000 – indicado para melhor filme estrangeiro; Chicago Film Critics Association Awards 1999 – indicado para melhor filme estrangeiro; Cinema Brazil Grand Prize 2000 – indicado para melhor filme estrangeiro; César Awards, France 1998 – indicado para melhor filme estrangeiro; European Film Awards 1997 – prêmio de melhor filme estrangeiro; Festival de Veneza 1997 – Leão de Ouro; Russian Guild of Film Critics 1999 – ator/Takeshi Kitano)
“Maborosi”, de Hirokazu Kore-eda (Maboroshi no hikari; 1995; Festival de 1995 – prêmio Dragons and Tigers; Festival de Veneza 1995 – direção/indicado ao Leão de Ouro; Chicago International Film Festival 1995 – prêmio Gold Hugo)
“A Viagem de Chihiro”, de Hayao Miyazaki (Sen to Chihiro no kamikakushi; 2001; Oscar 2003 - melhor filme de animação; Academy of Science Fiction, Fantasy & Horror Films, USA 2003 –melhor filme de animação; Festival de Berlim 2002 – Urso de ouro; Amsterdam Fantastic Film Festival 2003 – prêmio Silver Screen; Cambridge Film Festival 2003 – melhor filme; Cinema Writers Circle Awards, Spain 2003 - indicado para melhor filme estrangeiro; San Francisco International Film Festival 2002 – melhor roteiro ; Dallas-Fort Worth Film Critics Association Awards 2003 – prêmio de melhor filme animado)
“Suzaku”, de Naomi Kawase (Moe no suzaku; 1997; Festival de Cannes 1997 – prêmio Golden Camera; Chicago International Film Festival 1997 – indicado para melhor filme; Rotterdam International Film Festival 1997 – prêmio FIPRESCI, indicado para prêmio Tiger; Valladolid International Film Festival 1997 – indicado para o Golden Spike.)
“A Partida”, de Yojiro Takita (Okuribito; 2008; Oscar 2009 - melhor filme estrangeiro; Asian Film Awards 2009 – ator/Masahiro Motoki; Montréal World Film Festival 2008 - Grand Prix des Amériques; Palm Springs International Film Festival 2009 – melhor roteiro; Wisconsin Film Festival 2009 – melhor roteiro)
Serviço:
Curso: De Rashomon à A Partida. Um Percurso pelo sucesso do cinema japonês no Ocidente
Data: 26, 27 e 28 de maio de 2010, das 15h às 17h30
Local: Espaço Cultural Fundação Japão
Av. Paulista, 37 – 1º andar - Paraíso
Entrada Gratuita
É necessário fazer inscrição prévia com envio de nome e telefone de contato para o e-mail info@fjsp.org.br
Vagas: 50 pessoas Informações, fotos e contatos para imprensa:
Erico Marmiroli - (11) 9372 7774 / (11) 3865 0656 - erico.marmiroli@gmail.com
Sandra Keika Fujishiro - (11) 3141 0110 - kei@fjsp.org.br

segunda-feira, 10 de maio de 2010

PECULIARIDADES DA CULTURA JAPONESA

CURSO NA USP
OBJETIVO: Conhecer os conceitos básicos que expliquem as particularidades da cultura japonesa atraves da leitura e discussão de textos selecionados, e também por meio de recursos audiovisuais.
PROGRAMA:
Neste curso serão abordados os principais aspectos da cultura japonesa, com ênfase na sua estética. Foca-se também as inter-relações entre a língua e sua escrita, a arte, a arquitetura e o pensamento nipônico a partir das peculiaridades mais relevantes da cultura japonesa. O estudo será realizado através de discussões de textos selecionados como também por meio de apresentação de diversas manifestações artísticas japonesas, em imagens e projeção de trechos de filmes.
1 - CHANPON - A CULTURA DO HÍBRIDO E DA SOBREPOSIÇÃO
Adaptação da escrita japonesa - um processo histórico; Criação do novo - o kana; O ideograma e a questão da montagem.
2 - TAYÔ DE ITTO - JAPÃO PLURÍVOCO E UNÍSSONO
O contraditório - o pensamento não dual; Teatros kabuki, nô e butô; As construções
Katsura Rikyû e Nikkô Tôshôgû; Nihonryû - o jeito japonês.
3- YAMI, A ESTÉTICA DA PENUMBRA
A penumbra - um convite à sugestão; A incompletude; O conceito de Oku; Aimai - a estética da ambigüidade; A descentralização do sujeito.
4 – CHIJIMI, A ESTÉTICA DO MÍNIMO E SSENCIAL
“ Nanimo Nanimo, Chiisaki mono wa Mina Utsukushi”; A beleza do reduzir (chijimeru) e do simplificar (tanjunka suru).
Segue em anexo o link do seu curso:
http://www.fflch.usp.br/sce
Nesse link, mais abaixo, há uma seção para o Departamento de Letras Orientais. O curso é o 9.o (nono) item de cima para baixo, estando com um destaque de "novo" em vermelho ao final.
Em suma, as informações básicas nesse link são:
PERÍODO DO CURSO:
DIAS SEMANA HORÁRIO 18.05 a 29.06.2010
3ª feira 19h30 às 21h30
PÚBLICO-ALVO: Graduandos e graduados em geral.
VAGAS: 40 (mínimo de 8 inscritos).
MATRÍCULA
DATA: enquanto houver vaga.
DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA MATRÍCULA:
- apresentar carteirinha USP ou holerite (no caso de comunidade USP e Professores);
- RG (data de expedição) e CPF;
- endereço e telefone.
Vale destacar que a matrícula é realizada apenas pessoalmente na administração da FFLCH (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas).
O Serviço de Cultura e Extensão Universitária é um prédio na Rua do Lago 717, sala 126 (fica em frente a FAU - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo) ou Rua do Matão s/n (em frente ao Clube dos Professores)
Eles fecham ao meio dia para almoço e só reabrem as 13hrs
telefone 3091-4645

sábado, 8 de maio de 2010

↕O↔JAPÃO↑ESTÁ↓AQUI←

Companhia Flutuante apresenta a performance de dança “O Japão está aqui?”, de 14 a 16 de maio, na Sala Crisantempo, dentro do projeto “Circulação e difusão da Companhia Flutuante nas regiões Norte, Centro-oeste e Sudeste”, prêmio Funarte Dança Klauss Vianna 2009.
No domingo, dia 16, haverá mostra de video “Corpo em Movimento” e uma conversa com o público após a apresentação
A performance de dança “O Japão está aqui? será apresentada na Sala Crisantempo,
de 14 a 16 de maio, em 4 sessões.
Criada em 2008 pela Companhia Flutuante/Letícia Sekito “O Japão está aqui?” faz parte de uma trilogia de solos na qual Sekito pesquisa a construção da imagem do Japão no Brasil, ao mesmo tempo que aborda a sua relação autobiográfica com o universo cultural japonês.
A performance de dança foi criada especialmente para a exposição “Tokyogaqui”, a convite da curadora Christine Greiner, no contexto da comemoração ao Centenário da Imigração Japonesa no Brasil, com apoio da Fundação Japão/São Paulo.
Ficha técnica
Concepção, criação e performance: Letícia Sekito
Trilha Sonora Original: Dudu Tsuda
Iluminação: Ligia Chaim
Vídeo arte: Kika Nicolela
Figurino: Nossa Senhora da Pouca Roupa/Cláudia Schapira
Preparação vocal: Sandra Ximenez
Patrocinio: FUNARTE DANÇA KLAUSS VIANNA 2009
Apoio Cultural: Cantina e Restaurante da Conchetta, Sala Crisantempo
Agradecimentos: Cristina Salmistraro, Christine Greiner, Jo Takahashi, Lado B Digital Filmes,
Pizzicato Five (pela inspiração), Wilson Aguiar
Duração: 35 minutos
Censura livre
No domingo, dia 16, às 18h, será exibida a mostra de vídeo “Corpo em Movimento”,
que retrata o o repertório da Companhia, realizada pela vídeo artista Kika Nicolela. Serão exibidos “A/través” (2003), “Flux” (2004) e “Disseram que eu era japonesa” (2004), com mediação da performer, mídia artista e produtora Cynthia Domenico.
Serviço:
“O Japão está aqui?”
De 14 a 16 de maio de 2010
Horários:
Sexta espetáculo às 20h30
Sábado: espetáculo `as 19h
Domingo :
diferentes atividades
18h: Mostra de vídeo “Corpo em Movimento”
19h: espetáculo com conversa com publico ao final.
Censura Livre
Duração: 35 minutos
Preço: R$ 10,00 (R$ 5,00 meia estudantes, idosos e alunos da Sala Crisantempo)
Bilheteria abre uma hora antes do espetáculo
Local: Sala Crisantempo
Rua Fidalga, 521 – Vila Madalena
Tel: 3819.2287
http://www.salacrisantempo.com.br/
http://companhiaflutuante.blogspot.com/

TV CULTURA, SEGUNDA A SEXTA, 20:00

03 de maio - segunda-feira
A câmera microscópica
No primeiro programa, o público conhece o avanço da medicina por meio da tecnologia em A História Interna – A Câmera Microscópica Revolucionária. Trata-se da criação da gastrocâmera, aparelho que revolucionou a tecnologia médica no mundo inteiro. O feito se deu nos anos 40, quando um médico japonês e uma equipe técnica se uniram para tornar realidade o sonho de examinar o corpo humano por dentro e detectar, nos primeiros estágios, o câncer de estômago, que à época, era uma das principais causas de morte.
04 de maio - terça-feira
Batalha pela alma de Honda
Neste episódio, veremos como os engenheiros da montadora de veículos conseguiram desenvolver um motor menos poluentes que o dos outros fabricantes.
05 de maio - quarta-feira
A primeira aspiração de um bebê - Um berço para vidas preciosas
Hoje em dia, os cuidados neonatais no Japão estão entre os melhores do mundo. Em 1000 partos, 998 bebês sobrevivem no primeiro ano. O Japão é o país mais seguro para se dar à luz. Mas há 40 anos, o parto apresentava um risco considerável para a mãe e para o bebê. Dois médicos e uma parteira abriram um hospital em Kobe especializado em cuidados neonatais. Essa é a história inspiradora de médicos que, procurando salvar vidas pequeninas, foram os pioneiros dos cuidados neonatais no Japão.
06 de maio - quinta-feira
Made in Japan - O legado da Sony
Antes do Rádio Transistor, o fluxo de energia nos circuitos elétricos dos aparelhos de rádio eram direcionados com válvulas - componentes grandes que acendiam como lâmpadas, dentro dos rádios. Com os transístores, os aparelhos puderam diminuir de tamanho, até caberem em um bolso, e ganharam muito mais qualidade. Este episódio de Projeto X - Os Inovadores mostra quem são os homens que levaram esta descoberta ao mundo, mais de cinquenta anos atrás.
07 de maio - sexta-feira
Uma longa ponte
Com 13,1 km de extensão, a ponte Seto-Ohaishi liga as cidades de Okayama e Kagawa. Sua travessia demora cerca de 20 minutos de carro ou trem. O programa mostra como foi a construção desta ponte, que levou dez anos para ser erguida.
10 de maio - segunda-feira
Radar do fuji - Uma grande obra num local muito alto
O dia 15 de agosto de 1964 foi muito importante para a história da observação meteorológica, pois foi instalado um sistema de radar meteorológico gigantesco no alto do Monte Fuji, o pico mais elevado do Japão. Esta é a história dos homens que se dedicaram à construção do maior sistema de radar meteorológico do mundo, um empreendimento que parecia impossível.
11 de maio - terça-feira
Um por todos, todos por um - Um jogador de rugby lendário e os rebeldes
Há 20 anos, a Escola Técnica Fushimi de Kyoto desenvolveu rapidamente uma equipe de rugby, que se tornou campeã nacional. O treinador, um ex-jogador de rugby da All Japan, uniu a escola numa equipe quando a rebelião e o vandalismo estavam no auge e a escola era uma das mais indisciplinadas de Kyoto. Da derrota até se tornar a melhor escola de ensino secundário, essa história conta como em um ano um enérgico professor de rugby enfrenta seus alunos rebeldes.
12 de maio - quarta-feira
A torre de Tóquio
A Torre de Tóquio foi concluída depois de 15 meses miraculosos de construção em grande velocidade e era então a mais alta torre de TV no mundo. 4.000 toneladas de vigas de aço foram parafusadas precisamente, numa altura estonteante. O projeto tornou-se possível devido a um grupo de jovens contrutores ambiciosos. Dois deles planejavam casar-se quando a torre ficasse pronta.
13 de maio - quinta-feira
Display de sonho - LCD perfeito
Hoje em dia, celulares e computadores móveis estão se tornando muito comuns. A enorme tecnologia de informações tem o suporte da tecnologia revolucionária criada no Japão, o LCD, o display de cristal líquido. Um engenheiro da Sharp Electronics quis desenvolver essa tecnologia nova. Embora tivesse autorização, o apoio que recebeu não foi muito grande, porque a estrela da companhia, na época, era o projeto da calculadora eletrônica. Esta é a história de um grupo de técnicos que arriscou suas carreiras para desenvolver um produto no qual acreditavam.
14 de maio - sexta-feira
O túnel Seikan - 24 anos embaixo do mar
O túnel Seikan, o maior túnel submarino do mundo, liga o Cabo Tappi, na extremidade norte de Honshu, a Yoshioka, em Hokkaido. Sua construção, que durou 24 anos, começou no início de 1964, com um túnel-piloto perfurado por uma equipe de engenheiros ferroviários e especialistas na construção de túneis. Esta é a história do entusiasmo e da angústia dos homens que arriscaram sua vida na longa luta para construir um túnel submarino, sempre conscientes dos seus colegas engenheiros que faleceram nesse período.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

"Cultura Supler Flat", de Takashiii Murakami

"Cultura Supler Flat", de Takashiii Murakami
De acordo com o artista Takashi Mukarami, “O futuro do mundo, poderia ser como o Japão é agora Superflat.” O manifesto Superflat de Murakami deu um nome para as tendências mais influêntes na arte japonesa de hoje.
A teoria de Murakami Superflat tenta explicar como a sociedade japonesa tornou-se mais “Supler Flat, superficial”. Ele garante que, após a Segunda Guerra Mundial, o Japão ficou traumatizada e passou a negar o seu passado, perdendo grande parte de sua identidade e abraçando a determinados aspectos da cultura dos Estados Unidos, como desenhos animados. Isto é como o fenômeno Otaku, o nome dado aos fãs de mangá, no contexto em que o proprio Murakami nasceu. Este fascínio, na juventude, bem como os adultos, para os desenhos animados e fanshi guzz—a partir do Inglês “bens de fantasia” - tornou-se um fenômeno tão grande que tem sido estudado por filólogos e sociólogos. Esta tendência é o retorno deliberado à inocência da infância e representa uma negação do presente social.
A atração para o infantil, os quadrinhos, a estética pop, a inclusão de personagens ficcionais, uma espécie de fetichismo sexual, e acima de tudo estético, bi-dimensionalidade, são a base da teoria Superflat, uma característica que herda tanto o trabalho precoce da animação e pintura tradicional japonesa. É surpreendente que Murakami é muitas vezes caracterizado como um dos artistas mais comerciais da história, enquanto ele dá uma olhada critica a sociedade consumista de entretenimento infantil. Se Andy Warhol usava latas de sopa Campbell em seu trabalho artístico, Murakami não é apenas inspirada por objetos populares, mas ele também fabrica e vende-os. Da mesma forma que um pintor tradicional enche a tela com cores, Murakami parece encher o mundo com seus objetos, gravuras, esculturas, vídeos animados, com curadoria de exposições, bonecas de edição limitada, camisetas, chocolates, chicletes, chaveiros, papéis de parede, telefones celulares, jogos Monopoly ( Banco imobiliario) ... ou mesmo com uma edição limitada de Louis Vuitton. Tudo a partir de sua própria fábrica, Kaikai Kiki, que tem 50 funcionários em seu escritório de Nova York, bem como representando cinco jovens artistas.
A tendência Super-flat inclui nomes como Takashi Murakami, Yoshitomo Nara (Hiroshaki, 1959) Aya Takano (Saitama, 1976), Chiho Aoshima (Tóquio, 1974), Erina Matsui (Okayama, 1984), Tomoko Sawada (Kobe, 1977) e Kohei Nawa (Osaka, 1975). Nara não desenvolveu uma máquina de merchandising tão avançado como Murakami, seu trabalho é menos superficial e menos industrial, e ela se define como punk.
A nova geração de artistas ligados à Superflat, nascidos em 1970 tem maior liberdade, presente na técnicas que utilizam. E Murakami e Nara continua a serem os pais espirituais do movimento que representa um Japão ainda em busca de sua identidade e imerso em uma cultura pop ligado ao mundo da infância.
1. Tradução livre de André Luiz de Oliveira Teobaldo
2.Takashi Murakami: Super Flat Cultural;
3.Site: http://www.picassomio.com/search.html?query=murakami&type=artwork

terça-feira, 4 de maio de 2010

domingo, 2 de maio de 2010


ENCONTROS DO CEO

7/5, SALA 500C, 13:00
Sua história de amor teve tantas reviravoltas que poderia ter sido imaginada por um roteirista de Bollywood. Ela é indiana, ele é paquistanês. Ambos são astros do esporte em seus países. Consagrada melhor tenista indiana, Sania Mirza está longe de ser conformista. “Não são as garotas sensatas e bem criadas que fazem a História”, ostentava ela em sua camiseta há alguns meses. Em fevereiro, eis que ela anuncia seu casamento com Shoaib Malik, ex-capitão de críquete do Paquistão, relutantemente: “Acho que vamos nos casar. Mas não veja aqui nenhuma afirmação política”. São sempre duas famílias que se unem em um casamento, dizem na Índia. Com a notícia do casamento de Sania Mirza e Shoaib Malik, alguns temem que a índia e o Paquistão, dois irmãos inimigos, façam juras de amor e fidelidade. “Sania deixará de ser indiana. Se seu coração fosse indiano, não bateria por um paquistanês”, diz Bal Thackeray, uma figura do extremismo hindu. Manifestantes saíram às ruas da Índia e queimaram uma imagem da tenista.
No entanto, muitos filmes de Bollywood retrataram casais indo-paquistaneses. “Mas o homem é sempre indiano, e a mulher paquistanesa. Duvido que esses filmes possam ter o mesmo sucesso com os gêneros invertidos”, escreveu Amber Rahim Shamsi em um blog do jornal paquistanês “Dawn”. Esse era só o começo da história. Alguns dias depois da chegada de Shoaib Malik a Hyderabad, no início de abril, a polícia confiscou seu passaporte: uma outra indiana, Ayesha Siddiqui, alegava ser a esposa do jogador de críquete e acabara de prestar queixa.
A polêmica cresceu. As cadeias de televisão só falavam desse escândalo. Ayesha Siddiqui explicou que havia se casado por telefone com Shoaib Malik. Este último contesta a validade do casamento, já que ele nunca a havia encontrado, e além disso alegava ter sido enganado por fotos adulteradas.
No final o jovem atleta paquistanês foi obrigado a reconhecer o tal casamento... para poder se divorciar e se casar novamente. Shoaib Malik e Sania Mirza se uniram, para o bem ou para o mal, na segunda-feira (12). O presidente da Federação de Tênis do Paquistão, Dilawar Abbas, espera que um dia Sania Mirza jogue pelo seu país, pois “na Ásia as mulheres costumam seguir o marido”. No entanto o casal ainda não anunciou onde irá viver. Provavelmente em território neutro, como em Dubai.
“Para quê procurar um marido no Paquistão, sendo que há mais de um bilhão deles na Índia?”, se pergunta Pramod Muthalik, outro líder extremista hindu. Certamente porque nos filmes de Bollywood, as histórias de amor mais bonitas são sempre complicadas. Ainda mais que o amor de Sania Mirza tem um preço. O dos patrocinadores, que não renovaram seus contratos.