domingo, 13 de janeiro de 2013



Autoridades chinesas pediram aos habitantes de Pequim, principalmente idosos e crianças, que permanecessem em suas casas após o nível de poluição do ar na capital atingir níveis alarmantes. Estima-se que o ar de Pequim tenha chegado ao seu pior estado de qualidade desde que medições começaram a ser feitas, no ano passado. O órgão municipal responsável por fazer esse monitoramento anunciou que a situação continuará preocupante nos próximos três dias. Segundo especialistas, a alta poluição chinesa deve-se a sua rápida industrialização, ao uso excessivo de carvão, ao crescimento explosivo da compra de carros e ao desrespeito às leis ambientais. No inverno, a situação do ar piora devido às necessidades de aquecimento. Em Pequim, as autoridades culparam a neblina e a falta de vento pela alta concentração de poluentes atmosféricos. Ao menos 46 pessoas morreram, entre elas 27 adultos e 19 crianças, após um deslizamento de terra ocorrer na província de Yunan, sudoeste da China, informou a agência oficial "Xinhua". As causas do acidente, que destruiu as casas de 16 famílias na aldeia Gaopo, na comarca Zhenxiong, ainda não foram esclarecidas. O porta-voz do governo de Zhenxiong, Wu Liang, disse que esse tipo de desastre natural ocorre ocasionalmente na região, propensa a terremotos e fortes chuvas. Por outro lado, os moradores da área assinalaram que a exploração desenfreada do carvão na região pode ter originado o deslizamento, já que esse tipo de indústria produz erosão no solo e desestabiliza as encostas. A denúncia recebeu uma rápida resposta de um oficial do governo da comarca, Xiong Changkai, que assegurou que o desmoronamento não tem qualquer relação com a exploração carvoeira: "Temos um sistema de prevenção de deslizamentos. Desta vez foi um acidente". Mais de mil agentes de socorro trabalharam no local do acidente.

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