sábado, 17 de setembro de 2011

Em um subúrbio de Yokohama, no Japão, fica um hotel inusitado. Todos os seus 18 hóspedes já morreram. Por US$ 157, é possível manter o corpo de um ente querido em um caixão refrigerado, em um dos quartos do estabelecimento, enquanto se espera pela cerimônia de cremação. O criador do hotel Lastel, Hisayoshi Teramura, teve a ideia de criar o local por causa da lotação e do tempo de espera dos crematórios da cidade. A espera média por um forno crematório em Yokohama é de quatro dias. Aisha Gdour, uma psicóloga de escola, contrabandeou balas em sua bolsa de couro marrom. Fatima Bredan, uma cabeleireira, cuidou dos rebeldes feridos. Hweida Shibadi, uma advogada de família, ajudou a encontrar alvos para os ataques aéreos da Otan. E Amal Bashir, uma professora de arte, usou código secreto para receber os pedidos de munição: balas de pequeno calibre eram chamadas de “alfinetes”, balas de calibre maior eram chamadas de “pregos”. Uma “garrafa de leite” significava uma Kalashnikov.

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