terça-feira, 31 de julho de 2012

TOORO NAGASHI

O II Tooro Nagashi – Luzes da Paz será realizado no dia 5 de agosto (devido ao fuso horário) sincronizando o minuto de silêncio do evento brasileiro ao da celebração à Paz Universal, realizada no dia 6 de agosto, em Hiroshima, no Japão – coincidindo com o lançamento da bomba atômica sobre a cidade japonesa, às 8h15 (20h15 no Brasil), há exatos 67 anos.
Durante o evento no Parque do Ibirapuera será realizado um culto budista celebrando o respeito à vida e a busca pela harmonia entre os povos, além do ritual do Tooro Nagashi, que será seguido por uma apresentação especial com a projeção de imagens relacionadas à Cultura da Paz na fina cortina de jatos de água da Fonte Multimídia do Parque.



Bjok's,
Roberta.

sexta-feira, 27 de julho de 2012


MATRÍCULAS ABERTAS 
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO e EXTENSÃO TÉCNICA KLAUSS VIANNA 
O curso inédito no Brasil e no mundo é baseado na pesquisa técnica criada por Klauss Vianna, em parceria com Angel Vianna, desde os meados da década 1950, que influenciou a história da dança e do teatro no Brasil. Ao analizar o momento atual e os vinte anos passados do falecimento de Klauss Vianna, poderemos observar o constante interesse pela pesquisa deixada por este criador e o crescente número de estudos acadêmicos sobre sua vida e obra. O curso é estruturado em torno de dois núcleos. O núcleo de disciplinas de fundamentos básicos, que diz respeito ao trabalho específico da Técnica Klauss Vianna, e que se desenrola ao longo dos dois anos do curso. E, o núcleo de disciplinas complementares, constituído de disciplinas que dialogam entre si e com o núcleo básico, reforçando a compreensão de corpo que conduz o curso, o corpomente em permanente comunicação com o ambiente com o qual evolui. Este curso vem também preencher uma carência existente na formação de professores na área da educação somática de maneira geral, e do corpo na dança e no teatro, de maneira específica. As demandas produzidas pelas transformações da área das artes na última década em todo o país, com abertura de novos cursos na área das artes cênicas, ampliação e organização do mercado de trabalho vêm gerando a necessidade de maior aprimoramento dos profissionais.
Coordenação: Neide Neves Professores: Christine Greiner, Helena Katz, João de Bruçò, Jussara Miller, Luzia Carion, Marinês Calori, Neide Neves
 Início em 11 de agosto de 2012
 Duração - 2 anos Aulas aos sábados, das 9h às 13h e das 14h às 17h Matrículas até 4 de agosto 
VAGAS LIMITADAS COGEAE - PUC-SP 
 Informações no telefone 3124-9600, das 9h às 20h30 e no site http://www.pucsp.br/cogeae
 


http://vejasp.abril.com.br/cinema/traffic-festival-de-cinema-cultura-asiatica-de-sao-paulo



http://fmprocultura.com.br/index.php/2012/07/traffic-1o-festival-de-cinema-e-cultura-asiatica-de-sao-paulo/

ENCONTROS DO CEO

03/08, SALA 4A-07, 13:00

A atriz Sherlyn Chopra, de 28 anos, será a primeira indiana a tirar a roupa para uma edição da revista Playboy — que é proibida em seu país.
A morena já fez vários filmes em Bollywood, é considerada uma estrela por lá, e estampará a capa da edição de novembro da Playboy americana.
Em entrevista recente à BBC Índia, ela revelou que “não poderia perder a oportunidade” de posar nua para uma revista como a Playboy.
Tirar a roupa, no entanto, não foi fácil: “Não é fácil ficar nua para as câmeras e manter a aparência ao mesmo tempo.”
Aparecer em uma revista que é proibida em seu país certamente vai gerar polêmica. Ainda assim, ela comemora: “Sou a primeira indiana a tirar a roupa para a Playboy, e ninguém pode me tirar esta conquista.”
A morena revelou que sua irmã a apoiou, mas que sua mãe nem sonha com o ensaio. Ela pretende visitá-la em breve para dar a notícia pessoalmente.

O Japão registrou durante o primeiro semestre de 2012 um deficit comercial de € 30,7 bilhões (R$ 73,68 bihões), o maior de sua história para um primeiro semestre, segundo estatísticas publicadas nesta quarta-feira pelo ministério das Finanças. Em junho, o país asiático registrou superavit comercial de € 653,54 milhões (R$ 1,568 bilhão), após três meses de balança comercial negativa. O número é 4,3% maior que o mesmo período de 2011, quando os japoneses ainda sofriam os efeitos do terremoto e tsunami ocorrido em março. No mês passado, as exportações chegaram a € 59,79 bilhões, enquanto as importações alcançaram € 59,16 bilhões. O número não foi capaz de diminuir o deficit no primeiro semestre. De janeiro a junho, as exportações japonesas aumentaram 1,5% em ritmo anual, enquanto as importações, infladas pelas compras de gás para compensar a paralisação de boa parte do parque nuclear japonês após a catástrofe de Fukushima, cresceram 7,4%, segundo o ministério
Os oficiais do Conselho Nacional Sírio (CNS) estão encontrando dificuldades para entrar em acordo quanto à conveniência de uma transição política negociada em Damasco. Um dos porta-vozes do CNS, George Sabra, afirmou na terça-feira (24) que a oposição era a favor de uma transferência de poder a uma “personalidade do regime” de Bashar al-Assad. Uma declaração atacada veementemente por uma outra porta-voz da organização, segundo a qual “nunca se cogitou um governo de união nacional presidido por um membro do regime”. Em um comunicado posterior, o CNS, por fim, ressaltou que “a presidência do governo de transição será atribuída a uma personalidade nacional de consenso da oposição” que “não tenha feito parte do regime”. Essa hipótese seria parecida com a que prevaleceu no Iêmen, onde, após um ano de revoltas, o ex-presidente Ali Abdallah Saleh --no poder desde 1978-- aceitou assinar um acordo segundo o qual passaria o poder a seu vice-presidente por um período temporário, em troca da imunidade para si mesmo e seu círculo. Na segunda-feira, os chefes da diplomacia dos países da Liga Árabe, reunidos em Doha, pediram para que o presidente sírio renunciasse logo ao poder em troca de uma saída “segura” para ele mesmo e sua família, uma oferta recusada por Damasco. O porta-voz, quando lhe perguntaram sobre qual “personalidade” do regime seria aceita pela oposição, afirmou sem grandes detalhes que “a Síria dispõe de personalidades patrióticas mesmo dentro do regime e certos oficiais do exército sírio podem desempenhar um papel”. Um oficial militar iraniano de alto escalão afirmou na terça-feira que os aliados da Síria “não permitirão uma mudança de regime” em Damasco. “Nem os amigos da Síria, nem o movimento de resistência (em Israel, que inclui, entre outros, o Hezbollah libanês) entraram em cena ainda”, ele ameaçou. “Acreditamos que não é tarde demais para que o regime de Assad comece a programar uma transição que permita encontrar um meio de pôr fim à violência”, declarou Hillary Clinton durante uma coletiva de imprensa, acrescentando que o “ritmo dos acontecimentos vem se acelerando na Síria”.
Clinton repetiu que, desde o fracasso, no dia 19 de julho na ONU, de uma resolução à qual a Rússia e a China deram seu veto, os Estados Unidos passaram a trabalhar “fora do Conselho de Segurança” para enviar “uma mensagem clara de apoio à oposição”. “Precisamos trabalhar de perto com a oposição porque ela vem conquistando cada vez mais terreno”, constatou a chefe da diplomacia americana, confirmando que Washington fornecia “uma assistência não letal” à rebelião, ou seja, “meios de comunicação” e “ajuda humanitária e médica”. Mas a secretária de Estado também alertou os rebeldes sírios que estão “cada vez mais organizados” em campo. Eles “precisam se preparar para começar a elaborar um governo interino. Eles devem se comprometer a proteger os direitos de todos os sírios, de todos os grupos sírios. Eles devem garantir a segurança contra as armas químicas e biológicas em poder do regime sírio”, avisou Clinton. Na terça-feira, o Exército Livre Sírio (ELS) acusou o regime de ter transferido armas químicas para aeroportos na fronteira, um dia depois que Damasco ameaçou utilizar essas armas em caso de “agressão externa”. “Nós, do comando conjunto do Exército Livre Sírio no interior, sabemos perfeitamente o lugar onde se encontram essas armas e seus posicionamentos”, afirmou o ELS em um comunicado na terça-feira, explicando que o regime também havia transferido “equipamentos de mistura de componentes químicos” para esses aeroportos, cujo nome ele não fornece. “Segundo nossas informações, o regime começou há meses a transportar seus estoques de armas de destruição em massa [...] com o intuito de fazer pressão sobre a região e sobre a comunidade internacional”, que vêm pedindo continuamente a Damasco para que cesse a repressão há 16 meses, afirmam ainda os rebeldes. Na segunda-feira o regime sírio reconheceu pela primeira vez que possui armas químicas e ameaçou utilizá-las em caso de intervenção militar ocidental, mas jamais contra sua população, suscitando imediatamente alertas internacionais. O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, avisou o regime que ele cometeria um “erro trágico” e teria de prestar contas se utilizasse suas armas químicas. A Rússia, por sua vez, lembrou na terça-feira que Damasco havia ratificado em 1968 o Protocolo de Genebra de 1925 “que proíbe o uso de gases asfixiantes, tóxicos ou outros gases do tipo”. O ministério russo das Relações Exteriores pediu a Damasco que cumpra seus compromissos internacionais. O comandante das forças armadas de Israel, general Benny Gantz, afirmou na terça-feira que o regime de Bashar al-Assad “controlava seus estoques de armas”. “Os sírios estão aumentando as medidas de segurança para proteger suas armas. Segundo nossas informações, as armas ainda não passaram para mãos perigosas, mas isso não quer dizer que não acontecerá. Eles podem utilizá-las contra civis ou transferi-las ao Hezbollah”, aliado de Damasco, disse ele. Anteriormente, no mesmo dia, Amos Gilad, alto funcionário dentro do ministério israelense da Defesa, afirmou que, “por enquanto, o conjunto das armas não convencionais está plenamente sob controle do regime”. “Evidentemente existe a preocupação de que o regime seja desestabilizado e que o controle seja também desestabilizado”, disse ele à rádio israelense. De uma semana para cá os Estados Unidos e Israel vêm mostrando abertamente sua preocupação com o destino do arsenal químico sírio, e o Estado judaico diz que está disposto a intervir se armas não convencionais forem transferidas ao movimento xiita libanês do Hezbollah, aliado de Damasco.

O comandante Houshang Shahbazi se preparava para pousar em outubro passado no Aeroporto Internacional Imã Khomeini, em Teerã, quando uma luz vermelha começou a piscar na cabine do Boeing-727 de 40 anos de idade, indicando um problema técnico muito grave: o trem de pouso dianteiro estava travado. Enquanto os passageiros se preparavam para o pouso forçado, Shahbazi segurou os controles e tentou não pensar em destroços e corpos carbonizados. Quando esse piloto entrou para a companhia aérea estatal do Irã, em 1983, sua frota de aviões Boeings e Airbus estava impecável. Mas após 17 anos de sanções americanas que impedem o Irã de comprar novos aviões ocidentais ou peças de reposição, Shahbazi diz sentir vergonha diante dos seus passageiros e raiva pelas políticas dos EUA, que ele culpa por acidentes que deixaram mais de 1.700 mortos. As sanções obrigam o Irã, rico em petróleo, a usar aviões russos de baixa qualidade e a remendar jatos mais antigos durante períodos bem superiores ao que seria a vida útil normal. Raramente se passa um ano sem um acidente aéreo e a maioria dos aviões do Irã são proibidos de entrar na União Europeia. "Nossos aviões estão completamente gastos", disse Shahbazi. "Na realidade, cada voo pode ser o nosso último." Mas, como se viu, aquele voo procedente de Moscou, na Rússia, não foi o seu último. Shahbazi fez um pouso milagroso, manipulando habilmente os freios. Dias depois, ele soube que o trem de pouso havia falhado por falta de pressão hidráulica -típica consequência do desgaste. "Não precisa ser assim", disse. "Os EUA podem nos autorizar a comprar aviões." As sanções às companhias aéreas foram adotadas em 1995, no governo de Bill Clinton. Durante negociações recentes, potências mundiais ofereceram a suspensão dessas sanções caso o Irã pare de enriquecer urânio. "Eu apoio a pressão sobre os nossos líderes", disse a dona de casa iraniana Janet, 54. "Mas não entendo por que os EUA querem fazer mal a nós, pessoas comuns do Irã. Não temos o direito de viajar em segurança?" O presidente Barack Obama disse que está preocupado com os iranianos, mas que eles precisam culpar seus próprios líderes. Em 2010, seu governo obrigou empresas internacionais de petróleo a pararem de reabastecer aviões da Iran Air na Europa e Ásia, o que obrigou ao cancelamento de rotas importantes. Para Ali Rastegar, 27, e sua irmã Hanieh, 30, é difícil encontrar um culpado pela morte do seu pai. O Boeing-727 no qual ele trabalhava caiu em janeiro de 2011 nos arredores de Oroumieh (oeste). "Meu pai sempre me dizia para nunca trabalhar no ar", disse Ali. "Ele dizia que era perigoso demais." O acidente deixou 77 mortos, a maioria universitários. "É claro que eles ainda estariam vivos se tivéssemos aviões novos", disse Rastegar, enquanto sua irmã chorava discretamente. "Não se resolve isso com reparos constantes", afirmou o rapaz, que estuda para ser mecânico de aviões. "Mas é tudo o que podemos fazer por enquanto." Shahbazi iniciou uma campanha independente para convencer o governo Obama a suspender as sanções sobre peças de reposição e aviões novos e já obteve a adesão de mais de 125 mil iranianos no seu site. "Peço ao presidente Obama que assuma a responsabilidade e pense em nós, o povo iraniano", disse ele. "Não deveríamos perder nossas vidas por causa da política."
Milhares de crianças desacompanhadas estão deixando uma região isolada e rebelde na fronteira sul do Sudão, escapando de uma implacável agressão aérea e da perspectiva de morrerem de fome. Enviados por seus pais em odisseias através de campos de batalha e pântanos infestados pela malária, as crianças estão repetindo um dos mais sórdidos capítulos da história sudanesa: o dos chamados "Lost Boys" ("Garotos Perdidos") da guerra civil da década de 1990. Eles vagavam por centenas de quilômetros fugindo de milícias, bombardeiros e leões no país. Agora, uma nova geração de Garotos Perdidos -e algumas Garotas Perdidas também- está emergindo de uma guerra que, apesar de um acordo de paz, nunca terminou completamente. Haidar Musa, 14, andava pelo enlameado campo de refugiados de Yida, que ganha mil moradores por dia, transformando uma floresta verde em um esquálido mar de lonas brancas da ONU. Haidar fugiu da escravidão depois que seus captores alvejaram seu irmão. Com ele havia outros oito meninos, com roupas rasgadas e a barriga cheia de capim, sua única comida há vários dias. Eles estavam descalços, em pé, olhando avidamente um tonel de feijões ferventes, prontos para a sua primeira refeição e uma nova casa: uma cabana infestada de ratos, onde eles dormiriam sobre caixas de papelões dobradas. "Não falamos mais sobre os nossos pais", disse Haidar, se atrapalhando com os botões quebrados de uma camisa doada. "Mesmo se voltarmos, não vamos encontrar ninguém." John Prendergast, cofundador do Projeto "Enough", que luta contra genocídios e crimes contra a humanidade, trabalhou de perto com os Garotos Perdidos há 20 anos. "Aqueles sobreviventes pareciam ter uma história única, que nunca seria repetida", disse. "Mas aqui estamos de novo." Uma marca registrada da estratégia de contrainsurgência do governo sudanês é o ataque aos civis, como ocorreu no sul do Sudão na década de 1980, nos montes Nuba nos anos 1990 e, em Darfur, no começo deste século. Agora, novamente há bombardeios obrigando aldeias inteiras dos montes Nuba a fugirem para cavernas, deixando campos sem cultivar, mercados vazios e pessoas ameaçadas pela fome. A atual ofensiva parece colocar as crianças da região totalmente na mira e elas com frequência não têm para onde fugir. Um trabalhador humanitário no campo de Yida disse que 14 meninos que tentavam chegar aqui foram abatidos a tiros num posto de controle do Exército sudanês. Estilhaços de bombas dilaceraram inúmeros outros. As doenças assolam o interior e muitos bebês que chegam a Yida nas costas das suas mães precisam receber alimentos por um tubo gástrico no hospital de campo. Atualmente, dezenas de milhares de combatentes dos montes Nuba, equipados com tanques e artilharia, se recusam a depor armas enquanto o governo de Omar Bashir, dominado por árabes muçulmanos, continuar governando em Cartum. Bashir está no poder há 23 anos. Eles se dizem oprimidos, em parte por serem cristãos e por não serem árabes. Não há perspectiva de fim da guerra. Em Yida, cerca de 30 km ao sul da fronteira com o Sudão, o acampamento está se tornando permanente. Funcionários da ONU dizem que o acampamento é perto demais da fronteira disputada. Já houve bombardeios em Yida, e as autoridades do campo se recusam a construir escolas ou distribuir sementes, dizendo aos cerca de 60 mil refugiados que se desloquem para o sul. Mas os refugiados não se mexem, argumentando que o solo é ruim mais ao sul. Muitas vezes, o bando de crianças, algumas com apenas 7 anos, era guiado por um professor ou combatente rebelde pelos pedregosos montes Nuba até Yida, numa viagem infernal que geralmente dura dez dias a pé. Os exasperados líderes voluntários do campo estão tentando manter o local limpo, ordenando às crianças que varram o chão com galhos e esfreguem panelas com areia. "Mas, a não ser que a guerra termine, vai ser muito difícil", disse o cuidador Ahmed Manoun. "Não vejo como essas crianças irão encontrar seus pais."



http://www.team-lab.net/en/portfolio/loving/whatloving.html 

http://www.team-lab.net/en/tag/sisyu
Contrariando avaliações de que o acidente nuclear de Fukushima não afetaria a saúde da população local, pesquisadores da Universidade de Stanford concluíram que entre 24 e 2.500 pessoas provavelmente desenvolverão câncer pelo contato com o material radioativo vazado no desastre. Além disso, entre 15 e 1.300 pessoas podem morrer prematuramente em decorrência da doença. A grande maioria dos casos ficará concentrada no Japão, com poucas ocorrências previstas no restante da Ásia e na América do Norte. Para John Ten Hoeve, pesquisador do Departamento de Engenharia Civil e Ambiental de Stanford, o número de casos no resto do mundo é relativamente baixo e a estimativa serve apenas para "administrar o medo em outros países de que o desastre possa ter tido um alcance mundial". O acidente foi precipitado por um terremoto de magnitude 8,9 na escala Richter que atingiu o Japão no dia 11 de março de 2011. O tremor levou à formação de um tsunami que inundou quatro dos cinco reatores na usina de Fukushima Daichii. Este é o primeiro estudo sobre o desastre a usar um modelo atmosférico global em terceira dimensão para prever a maneira como o material radioativo foi transportado. Diferentemente de avaliações anteriores, essa pesquisa levou em conta o transporte das partículas radioativas pelo ar, pela água e pela chuva, além da deposição em solo. O fato de que 80% do material radioativo vazou no Oceano Pacífico, e não no solo, como ocorreu no acidente de Chernobyl, levou a análises otimistas quanto aos efeitos da radiação. "Há grupos de pessoas que disseram que não haveria efeitos", disse o engenheiro Mark Jacobson, professor de Stanford e autor do estudo. Riscos Em maio, o Comitê Científico da ONU para os Efeitos da Radiação Atômica (Unscear), que avalia os danos de Fukushima, divulgou que 167 trabalhadores, de um total de 20.115 funcionários ligados à Tepco, operadora da usina nuclear de Fukushima, receberam doses de radiação que podem ter aumentado discretamente o risco do desenvolvimento do câncer. Já o público em geral, de acordo com o comitê, foi amplamente protegido pela rápida evacuação promovida pelo governo. Para calcular os prejuízos da exposição à radiação para a saúde, o estudo de Stanford, que foi publicado na revista científica Energy & Environmental Science, usou um segundo modelo científico, similar ao utilizado para calcular os efeitos de outros acidentes nucleares. Segundo Jacobson, será muito difícil constatar, fora do Japão, a presença de casos de câncer relacionados ao acidente de Fukushima, por causa da pulverização das ocorrências. "Mas, no Japão, eu estimaria que tendências de aumento do câncer poderão ser detectáveis em um prazo de cinco a dez anos", diz o engenheiro. De acordo com a física Kellen Adriana Curci Daros, da Comissão de Proteção Radiológica do Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR), os tipos mais comuns de câncer provocados em longo prazo pela exposição a altas doses de radiação atingem a tireoide e o sangue. A especialista observa que, no caso de Fukushima, os prejuízos foram minimizados pela ação rápida do governo local. "O Japão, como teve a experiência de Hiroshima, já tinha estudos relativos a esse tipo de efeito. A intervenção foi muito mais rápida que em Chernobyl e, em pouco tempo, as áreas foram isoladas e começaram a ser monitoradas." As informações são do jornal "O Estado de S.Paulo".






http://www.icij.org/blog/2012/07/japan-has-almost-no-regulations-human-tissue

O ator Rajesh Khanna, considerado "o primeiro superstar de Bollywood" por milhões de indianos, morreu nesta quarta-feira (18), aos 69 anos, vítima de um câncer, informou fontes próximas à família.
Com mais de 160 filmes na indústria cinematográfica indiana, Khanna foi o primeiro ator que incitou um acompanhamento de massas, principalmente entre o público feminino, em meados da década de 70.
Segundo a agência "Ians", as mulheres costumavam a fazer vigília nas ruas, deixavam marcas de batom em seu veículo e, em alguns casos, chegavam a enviar cartas escritas com sangue, tudo para poder conhecer o ídolo.
"Tornei-me famoso só porque trabalhei em (no filme) 'Anand' com Rajesh Khanna. As pessoas me perguntavam como ele era e o que fazia", lembrou em uma ocasião o ator Amitabh Bachchan, uma das principais referências do atual cinema indiano.
Khanna, que lutava contra um câncer, tinha deixado o hospital há dois dias por conta de uma "fraqueza". No entanto, segundo um amigo da família, seu estado era "grave".
O ator morreu na companhia de seus entes queridos, como sua ex-esposa, Dimple Kapadia, e as duas filhas que teve com ela. O genro Akshay Kumar, outro famoso ator de Bollywood, também esteva presente.
Por conta da mobilização do público, a polícia local já isolou o entorno de sua residência em Mumbai. A cerimônia de cremação, que será realizada amanhã com um grando ato, deverá contar com um grande número de pessoas, entre familiares, amigos e fãs.
Ao meio-dia, a Kyria, o quartel-general das forças armadas israelenses, é um formigueiro de uniformizados que se dirigem às cantinas, onde lhes servem um almoço subvencionado. A maioria é muito jovem. Há homens e mulheres. Há os que usam quipá e os que não usam. Em um dos refeitórios se concentram os soldados religiosos. Ali podem escolher entre diversos pratos de comida "kosher", segundo seu grau de observância religiosa e a corrente do judaísmo a que pertencem. Na parede está pendurado o certificado rabínico que garante que os alimentos são elaborados respeitando as leis do judaísmo ortodoxo. De sobremesa há sorvete de gelo, sem vestígios de leite para respeitar o ditado bíblico que proíbe misturar leite com carne na mesma refeição. Garantir aos soldados religiosos sua alimentação é uma das medidas com que o exército israelense quer garantir que os "haredim" --literalmente "temerosos de Deus" --que quiserem servir o exército possam fazê-lo. O governo israelense trabalha contra o relógio em uma lei que obrigue os ultrarreligiosos a se alistar e que rompa uma tradição de 64 anos, os mesmos que passaram desde a criação do Estado de Israel. A imensa maioria dos haredim não quer fazer o serviço militar obrigatório porque acredita que sua missão na vida consiste em estudar nas escolas talmúdicas dia e noite. Defender seu país com as armas seria um desvio intolerável. Além disso, misturar-se com homens e sobretudo com mulheres que não são como eles e que comem, se vestem e se relacionam de maneira diferente representa um desafio ao estilo de vida das herméticas comunidades haredim.
O governo considera a situação insustentável, devido ao meteórico crescimento da população haredim. Sem os religiosos é cada vez menor a porcentagem de famílias que enviam seus filhos para o exército. O Tribunal Supremo anulou tal isenção. Alguns ultrarreligiosos se atrevem a romper o consenso que rege seus bairros e sinagogas. Há rabinos que inclusive aconselham seus discípulos a se alistar porque dizem que nem todos os rapazes servem para passar dia e noite estudando na yeshiva e porque nem todas as famílias, por mais austeras que sejam, podem se permitir viver das doações e subsídios estatais aos estudantes. Em um dos escritórios da Kyria, Yehuda Glickman, ultraortodoxo do ramo lituano, com barba, quipá preto e uniforme militar, conta seu caso. Quando decidiu que queria se alistar, procurou seu rabino. O rabino, cujo nome Glickman prefere esconder para evitar represálias na comunidade, disse que sim. Sua família o apoia, mas "no ambiente haredim não é fácil que o aceitem", confessa. Ao seu lado, outro ultraortodoxo conta que um dia o fizeram correr sob insultos por passar de uniforme por Mea Sharim, um bairro haredim de Jerusalém. Glickman escuta as preocupações dos ultraortodoxos que querem se alistar. Sua missão inclui garantir que os que entram não sejam contaminados pelo modo de vida do israelense médio. Esse pai de dois filhos -- "graças a Deus" --explica que uma das principais preocupações é o contato com as mulheres. "Tentamos proporcionar ao soldado um ambiente em que ele não tenha relação direta com elas. É uma questão cultural, afinal crescemos separados."
As autorizações diárias para rezar e estudar textos bíblicos são outras singularidades desses recrutas. Em suas bases de destino não se liga a televisão, o acesso à Internet é restrito e vão para casa em tempo para o shabat, dia sagrado dos judeus. A nova lei poderá obrigar os ortodoxos a se alistar, mas para que os uniformes cáqui ocupem os varais dos bairros haredim será preciso algo mais que penas de prisão para os infratores. "O rabino está no cume da montanha. Ele vê o que está do outro lado. Os haredim farão o que os grandes rabinos decidirem. Deles depende tudo", termina Glickman.