quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Atletas da equipe olímpica feminina do Japão divulgaram que eram maltratadas regularmente pelo treinador da equipe, que as agredia regularmente. O escândalo veio à tona após 15 jovens decidirem denunciar o comportamento de seu treinador ao Comitê Olímpico Japonês (COJ) no mês passado.
As judocas, algumas das quais participaram nos Jogos Olímpicos de Londres-2012, acusaram o treinador Ryuji Sonoda de agressões e golpes com espadas de bambu, como as utilizadas no Kendo, uma modalidade de arte marcial. "Pedimos à Federação Japonesa de Judô que investigue e adote as medidas necessárias se os fatos forem confirmados", declarou nesta quarta-feira um dirigente do COJ.
O presidente da Federação de Judô, Koshi Onozawa, assegurou que Sonoda e outros treinadores admitiram os fatos e foram advertidos pela entidade. "Em setembro passado, recebemos informações sobre o fato de Sonoda ter maltratado fisicamente suas atletas. Nós o interrogamos e a veracidade das denuncias foi confirmada", informou Onozawa em coletiva de imprensa.
Os agressores foram advertidos pela Federação, mas não suspensos, e ameaçados com "sanções mais fortes se tais fatos se repetirem", completou Onozawa.
Estas informações vieram a público semanas após o suicídio de um estudante que era regularmente maltratado por seu treinador de basquete. De acordo com um relatório publicado em janeiro de 2011, quatro crianças morrem em treinos de judô a cada ano no Japão.

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