segunda-feira, 29 de julho de 2013

O primeiro-ministro tunisiano, Ali Larayedh, excluiu hoje, dia 29, a possibilidade que de renunciar ao seu cargo, mas pela primeira vez propôs que as eleições políticas ocorram no dia 17 de dezembro, para tentar superar a crise política provocada pelo homicídio do membro da oposição laica, Mohamed Brahmi. "Esse governo continuará garantindo suas funções. Não vamos ficar grudados ao poder, mas temos deveres e a responsabilidades que cumpriremos até o fundo", afirmou Larayedh, cujo Executivo é apoiado pelo partido islâmico Ennahda.   A polícia e o Exército tunisianos intervieram hoje na praça do Bardo, no centro da capital, Túnis, por desocupá-la de deputados que se auto-suspenderam e de outros manifestantes. Segundo alguns deputados, a ação das forças de segurança foi "duríssima" e dezenas de opositores ficaram feridos. Entre eles, o deputado Noomane Fehri, que, segundo quanto relatado pelos seus colegas, sofreu graves danos na coluna vertebral. Testemunhas informaram que a polícia usou contra os manifestantes os tasers, as pistolas elétricas paralisantes. Muitos feridos foram transferidos nos hospitais.

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